Vendo aquela imagem, me perguntava o que eles faziam olhando pra mim. Afinal, o que diziam? Olhares risonhos que traziam significados ocultos, como se já me despertassem opiniões concretas e abstratas, conhecidas e desconhecidas dentro do meu universo milimetricamente desorganizado dos pensamentos.
O mais destacado, tinha mesmo pinta de chamar mais atenção. Não era o mais velho, mas atuava como macho alfa. A seu lado, uma pequena grande notável se erguia, com um verde que destoava de todos os demais. Aquela que me olhava de lado, tinha um quê traquino, um "eu" visto por mim, transfigurado em linhas menores. Ao lado dela, um sorriso meio forçado me encarava como que sabendo tudo que me passava à cabeça. Ao centro, a personificação da satisfação e maturidade, um olhar que transmite a sensação de um porto seguro.
Não estão longe, nem perto. Não são estáticos, mas vivos. Me acompanham nos trabalhos e me incentivam nos momentos de cansaço. É mais que um porta retrato, um porta família.
que delícia Fernanda...
ResponderExcluirfiquei aqui poetisando sobre um porta-retrato que me acompanha na vida.......
mãe (ao piano) e pai (ao violão)... um olhar tão doce um para o outro.......... foto em preto e branco... e eu??? talvez fosse um projeto ainda.........
que exercício gostoso... vou sugerir para pessoas especiais......... e falar que vi no seu blog............
bjssssssssss...........
Adoraria poder ver essa foto! Seria interessante um álbum, com fotos de diferentes pessoas, seguindo esse contexto. Ah se pudéssemos fazer uma exposição com isso!
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