quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sempre SIM; às vezes NÃO; nunca SE

Os planejadores que me desculpem
mas vivo do hoje, do agora, do palpável.

Quero o que sinto, não o que poderia sentir
Gosto do SIM ou do NÃO..que seja
qualquer um é melhor que o SE

Portas entreabertas não chovem, não molham

Disse e repito..não só de pão vive o homem...tampouco apenas de promessas.

De quê adianta idealizar tanto se quando à luz da oportunidade se faz pó a concretude de ações?


Quando foi preciso, arrisquei, ousei, me reinventei e assumi as delícias e as tristezas de ser quem eu sou.
Fui justa, comigo e com quem me cercou.

Se ao decidir regressar para o barco de onde parti não encontrei a estabilidade
Não cabe a mim adentrá-lo agora.


Voltarei a pegar jacaré, mesmo que na lagoa
A ver se a calmaria chega antes de eu alcançar o outro lado da margem...

2 comentários:

  1. Seus primeiros versos fazem a minha cabeça....mudei....era o próprio baú aberto,cheio de teias e aranhas.Hoje,vivo e quero o presente,seguro ou não,é o que tenho e quero....o resto fica jogado no ar.Voltar ao ninho????Só para fortalecer....nada como poder navegar em alto mar.
    Beijokas para vc Fernanda e ótima semana...Amei teu texto.

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    1. Eva, sempre bom sentir teu feedback. Énquanto não atraco em porto seguro, vou tentando colocar em prática o pouco que a vida já me ensinou. Adoro teus depoimentos! Beijos e obrigada pela visita.

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