terça-feira, 8 de março de 2011

Verde que te quero ver

Não precisa ser podado
nem faz falta ter gramado
é mato, verde natural
tão simples; bem conservado

Na mistura do amarelo
do sol forte nordestino
com o azul do horizonte
entre o céu e o véu marinho
Nasce o verde pessoense
confortante como um ninho.

Longe das cinzas ervas daninhas
em concreto, gigantes notáveis
Onde simples casas permanecem
de moradores gentis, amáveis
sobrevivem árvores frondosas
sombra boa e ar puro louváveis.

Minha João Pessoa é arretada de boa
lugar bonito e (ainda) tranquilo de morar
não falo como só quem defende a toca
Mas com a voz de quem aprendeu, a ela, amar.