sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Ojos de Capitu

Mis ojos se encantan con la facilidad de quién ama el amar
Pero sólo contigo se enamoraron en colores
Lo que antes pudo ser bueno, pero en blanco y negro
Logró en ti lo maximo, lo inalcanzable
Abstracción de las formas predefinidas del amor
Concretización de lo indescriptible, inolvidable
Los espejos del alma son herramientas que enseñan el sentimiento
Todavía te siento, te veo con los párpados abiertos o cerrados
Te tengo en el pecho y en la memoria
Los recuerdos de las mejores miradas de mi vida
Una alegría para la vista de Capitu.
“Me enseñaste (...) a reemplazar palabras por miradas” Antología - Shakira

domingo, 19 de dezembro de 2010

Amor em mim

Preciso reencontrar o amor.
Sem regras, sem previsões, sem moldes
Tenho urgência, tenho sede de me sentir mergulhando num mar de inspiração

Quero escrever com letra rosa, e não mais "automático"
Sinto falta de correr pelo meu corpo ondas de prazer
Daqueles puros, envolventes, intensos
corrente positiva que nos dá vida, à flor da pele

Penso, logo existo
Existo logo persisto
insisto
quero..viva o amor

Que se aposse de mim, não mais de uma maneira fria
Não quero pensar, planejar, medir, comedir

Quero viver, me entregar, perder o medo, voar
Descobrir o que posso ter, dentro do que tenho a dar

Fazer e acontecer
multiplicar o que receber
e devolver
aos céus e ao mar
à mãe terra ou ao deus fogo
e quem mais queira
o amor que por mim correr na veia

Explodir, por fim
o que não mais caberá em mim

É bonita, é bonita e é bonita

O que é saber viver?

Aproveitar a vida a ao máximo? Ou ser comedido e cauteloso?

Poderia ser aprendendo a ver o lado positivo de pequenas coisas; poderia ser deixando o vento levar; ou talvez usando a experiência de outros para não cair nos mesmos erros.

Em eternas contradições, transitamos por diferentes fases e vemos a vida sob perspectivas variadas.

Ampliamos nossos horizontes e experiências, mas também acumulamos frustrações, complexos, medos..

Passamos por impasses: coração ou razão? ousadia ou comodismo? novo ou seguro? tudo ou nada?

O que nos reserva o futuro?

Como saber se tomaremos a decisão certa?

Certo é que nada é certo..nem para sempre.

Nos resta o caminho às cegas guiados por nossos instintos.

Se acertamos ou não, talvez um dia cheguemos a saber. O fato é que enquanto a permanece a dúvida de qual rumo tomar, o coração e a razão sofrem juntos.

"Viver e não ter a vergonha de ser feliz; cantar a beleza de ser um eterno aprendiz. Eu sei que a vida devia ser bem melhor, e será. Mas isso não impede que eu repita: é bonita, é bonita e é bonita"

sábado, 18 de dezembro de 2010

A coexistência do macro e do micro

Quem somos? E o somos, para quem?

O que é, de fato, o mundo? E quem somos nós, para o mundo?

Pra mim, a coexistência de dois universos dentro de nós é um desafio a ser vencido através do equilíbrio.
Escalas totalmente diferentes, mas que devem  ter pesos iguais. Afinal:

EU, é o meu mundo. É o conjunto de fatos, opiniões, ações e consequências por mim vivido. SER, nesta perspectiva, pode ser tido como um verbo reflexivo, no qual faço a ação de ser eu mesma, é dizer, digo para mim como agir, como viver; então, sofro a ação: me transformo de acordo com minhas escolhas, recebo as consequências de meus atos. Este é meu mundo micro! Onde sou atriz, diretora e ainda dou contribuições no roteiro!

De MUNDO, muito se interpreta. É uma espécie de totalidade de alguma coisa, uma idéia de vastidão, um macro. Se adotamos a caricata significância de MUNDO como sendo o planeta Terra (muito embora este seja micro, diante do Universo), o EU torna-se pequeno, microscópico.

Então, a quê devemos dedicar mais dos nossos pensamentos? Ao micro, já que ninguém mais pode pensar por nós que não nós mesmos? Ou ao macro, uma vez em posse da consciência que cada um tem deveres e direitos para tentar tornar o coletivo mais justo e equilibrado.

'Em verdade (a minha), em verdade, vos digo': nem só de pensar no mundo vive o homem, mas de tudo aquilo que o leve ao auto-conhecimento.

O macro e o micro devem andar de mãos dadas, complementando-se.

De fato, pensar o mundo é um desafio. Como somos uma gota pequena nesse mar de pessoas e sistemas, a intenção de contribuir de maneira mais consistente para transformar o mundo muito nos consome. Estudamos, debatemos, buscamos alternativas para tornar mais sensata nossa coexistência.
Porém, de quê vale tentar "salvar o mundo" se não temos sobre nós mesmos o discernimento necessário para gerir de forma saudável nossa vida? Somos peças fundamentais para interferir no mecanismo global, entretanto, para que tenhamos condições de fazê-lo, precisamos estar em harmonia com o nosso ser, tendo ciência de nossas limitações e complexos, de modo a trabalhá-los para que nos tornemos pessoas equilibradas, possibilitando a sapiência de idealizar o macro e o micro como partes de um todo.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Perguntas

O que fazer quando, mais que boas lembranças, contamos nossos meses e anos..por vazios..quantidades significativas de tempos que não existiram...de momentos vividos pela metade..ou mesmo de momentos esperando a hora de ficar, finalmente, melhores?

Será que sempre precisaremos passar pelo medo de perder para valorizar?

Será que estamos vivendo uma ilusão?

É hora de partir?
O barco continua, seguindo a maré..

sábado, 4 de dezembro de 2010

Mais uma dose

"Mais uma dose
é claro que eu "tô" afim
a noite nunca tem fim
Por que a gente é assim?" (Frejat)



Tomo doses de realidade a cada dia
desce amargo o gosto da verdade
sinto falta do açúcar da ilusão
mas talvez isso me permita sentir o real gosto das coisas.

Já se sabe..com o passar dos anos, mudamos o paladar..

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Mais um novo dia

        ando
divagando
   a mando do meu pranto
                                tanto que reinvento
                a cada dia
           uma nova via         
                de alimentar o meu sofrimento

domingo, 17 de outubro de 2010

Passar dos anos

Escutei uma frase interessante, cuja autoria desconheço:

Por quê será que os anos passam tão rápido, e as semanas tão devagar?

Por um momento cheguei a me identificar completamente com esta frase...talvez por ainda ter em mim resquícios  das vezes em que torcia para o tempo passar, ou para que acontecesse algum imprevisto que me fizesse adiar os compromissos (leia-se, sacrifícios) que pelo senso de obrigação não me deixavam escapar.

Mas hoje vejo as coisas diferentes. Na verdade, penso que até mesmo as semanas passam voando, e cada vez mais. Quando me diziam que depois dos 15 os anos passam sem notarmos, não duvidava, porém não podia ainda ter noção dessa velocidade relativa.

Não acho que venho aproveitando mal a minha vida. É fato que o amanhã sempre verá que o ontem poderia ter feito escolhas mais maduras para chegar no hoje, mas isso faz parte do aprendizado e crescimento pessoal. Mas o que sinto, na verdade, é que venho colhendo os frutos do caminho que resolvi seguir.

Nem santa, nem depravada; nem nerd, nem vagabunda, nem oito, nem oitenta; me considero totalmente básica, sem maiores extremos, até para me vestir. O fato é que, pela educação que me foi dada, me senti obrigada a correr atrás de oportunidades, e meu senso de responsabilidade sempre foi uma das qualidades que consigo ver em mim.

Não me dedico em meus estudos e atividades extra diversas com o objetivo de ser uma profissional  renomada ou receber um nobel. Nesse sentido, nunca me vi tão ambiciosa. Sempre preferi projetar uma praça simples e pequena, usada por todos da vizinhança, do que assinar um projeto milionário que sairá na Vitruvius, AU e demais revistas da área.

Mesmo assim, vejo a necessidade de uma dedicação mínima para atrair oportunidades, ou mesmo, para quando elas aparecerem por conta própria, eu estar preparada. E assim vejo o quanto deixei de sair com alguns amigos ou ir à praia com a família em alguns domingos, ou mesmo, quantos feriados eu deixei de viajar e conhecer novos lugares e pessoas.

Tentando rever minha postura, comecei a tentar encontrar uma mágica para transformar as horas do meu dia. Eu, que antes dormia o máximo que podia, hibernava, segundo meus primos, agora durmo só o suficiente para não dever ao corpo descanso. Passei a tentar me organizar para caber tudo, fazendo atividades variadas (nunca gostei de fazer uma só coisa), tentando me dedicar à família, separando um tempo para exames médicos anuais, dançar raramente, algumas viagens e manter as boas amizades.

Mas com isso a rotina passa a ser corrida. Hoje acho estranho simplesmente me deixar cair no sofá para fazer...nada. Até o ócio para mim passou a ter necessidade de algo produtivo, como ler um livro ou ver um filme que aborte temas interessantes. O TEMPO virou não propriamente um inimigo, mas um obstáculo a ser vencido dia-a-dia para que nele coubesse todas as minhas pequenas aspirações.

Assim o carrossel da minha vida passou a girar na velocidade de uma montanha-russa..e a cada primavera busco rever como tenho feito uso dele..pois sei que o resultado do que o passar dos anos me causa será consequência direta das escolhas e prioridades que busco na minha vida.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Traduções

Escrever é uma arte...um privilégio. Liberta e desperta emoções, seja de quem escreve, seja de quem lê. É incrível o poder das palavras. O simples fato de usá-las para tentar traduzir idéias, expor pensamentos ou desabafar sentimentos, nos proporciona auto-conhecimento.
Não conto o número de vezes em que achei que não teria noção sobre o que escrever ou dizer em determinadas situações, e ao me dispor a escrever, resgatei de mim opiniões que desconhecia, ou mesmo, que não imaginava terem tanta consistência. Também nos pregam peças, quando tentamos definir algumas palavras para pequenas crianças, e de tão óbvio que achamos os seus significados, de tão natural que nos parece conhecer seu uso sem precisarmos achar sinônimos, acabamos descobrindo que não conseguimos conceituá-las tão facilmente.

Idéias, inspirações, sonhos, sentimentos...muitos deles não podem ser transcritos, mas sem dúvidas, tornam-se mais compreensíveis ao “materializarem-se” em letras. São seres invisíveis que vestem-se de frases, para serem vistos, ou mascarados.

domingo, 19 de setembro de 2010

Fê e Liz

Ah, vida doce e amarga...
uma hora machuca, na outra afaga.

Estou presa nessa teia,
que me atrai e me repele,
que me toma a pele
e mede.
até onde? Segue!

Continua nesses caminhos tortuosos
ásperos de tão sedosos

Nesse labirinto cheio de aperto
só me acho quando me perco
encontro calma no desassossego
abro a alma e exponho o peito

Essa contradição, por fim
traz em mim
a Fê..e a Liz
Fê..Liz

sábado, 11 de setembro de 2010

Água e Urtiga

Dor, revolta, raiva...ahhhhhhhhh
O nó na garganta quer se desfazer num grito...a mão fica agitada parecendo conter uma energia que vem de dentro e explode na barreira da pele, sem poder ser externada.

Vontade de descarregar tudo isso num fio terra..

Procuro formas de esquecer...descontar na mesma moeda. Pra quê? Isso não mudará o ocorrido.
Sabe-se o que se sente. Foge-se do que não se quer ver...a raiva se apossa..

É como uma urtiga que aparece quando você menos espera...incomoda..e por mais que se saiba que o certo é tentar esquecer e simplesmente se precaver da próxima, deixando o efeito passar aos poucos..você cede..coça...se machuca no ato de tentar em vão aliviar aquele incômodo..o que seria passageiro se torna um pesadelo sem fim de minutos.

Impotência..como é potente! Me fez provar do veneno que eu sem querer já despejei várias vezes..o feitiço se virou contra o feiticeiro? Talvez veneno e bruxa tornaram-se um...num gosto tão amargo, intragável.

“Después de la tormenta siempre viene la calma”...Explosão de raiva que após a disparada do coração tende a passar...como a água do rio que tende a correr e se renovar..

Palavras lavam para bem ou para mal. Na hora da raiva explodem como facas mortais, que não só penetram, mas se retorcem maquiavelicamente para triplicar a dor...
Mas também podem significar aquele braço forte que aguenta tua revolta..deixa que você extravase sua ira, te segurando firme..e quando você solta tudo que te sufoca o peito...quando tuas energias se esvaem ao ponto de já não lembrar o motivo que originou tudo..você vê que foram elas as resposáveis pela calmaria no teu coração.

Daí você para e repensa. Não obrigatoriamente você vai mudar de idéia, mas certamente, não agirá mais com as viseiras do ódio. O coração estará mais aberto para uma negociação mais sadia, a sensatez se fará mais presente.
A água, que de tão turva causava desespero, aos poucos se torna límpida e transparente. Não se sabe ainda qual rumo tomará, mas certamente, será de olhos bem abertos.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Beto, O Alfa - ato β´

A decisão de B trouxe para C uma alegria que jamais sentira antes, um sentimento novo, quentinho, que lhe causava “borboletas no estômago”. “Mas a vida, a vida é uma caixinha de surpresas”, e por mais que C sentisse todo o amor que B lhe ofertava, não esquecia que foi A Outra, a letra que despretenciosamente interferiu no B-A-BA e quebrou as regras da gramática do amor.
Na Cabecinha de C, agora, qualquer letra poderia chegar e roubar o amor de B: vogais ou consoantes, maiúsculas ou minúsculas, do alfabeto português ao grego. A constante sensação de insegurança foi o fardo que B e C tiveram que suportar como consequência da aventura que optaram por seguir.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Beto, O Alfa - ato α´

Certo dia a letra A, com seu jeitinho tímido e encantador, conquistou o coração da letra B. Era tudo lindo para os dois, e parecia que nada mais importava além do B-A-BA. “Mas a vida, a vida é uma caixinha de surpresas”, e formou o inevitável: ABC. A chegada de C fez com que B achasse o B-A-BA tão “feijão com arroz”, tão básico e sem novidades, sem perspectivas ou aventuras. Mas essa tríade não estava predestinada a seguir junta, afinal, o ABC é só o começo de tudo. Logo, coube a B a difícil missão de escolher com qual das letras ficaria.
Ora, os pensamentos são feitos de frases, que são formadas de palavras, que são constituídas de sílabas e que, por sua vez, precisam de uma vogal para existirem. Será que precisam? A letra B não teve medo, e se entregou ao risco de vivenciar o inusitado BC, sem pretenções de formar palavras, sem prever os caminhos que tinham pela frente, sem saber onde terminaria essa história de amor.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Paisagens, Pensamentos e Passatempo

Se alguém te pede para, em uma imagem, associar CAOS e ÔNIBUS, o que te vem à mente? Para a maioria das pessoas, creio que seja um cenário de volta do trabalho, às 18h da noite, um trânsito infernal e a frustrante missão de chegar em casa de “busão”, dada a falta de um carro. Será mesmo que o ônibus representa esse caos, ou, pelo contrário, nos ajuda a fugir dele?
A vida é muito corrida (ou nós a fazemos ser?). Ok, pensemos que somos produtos de um meio, e muitas vezes refletimos seus valores e nos adaptamos às suas “necessidades”. Assim, preenchemos nossa rotina: trabalhamos, estudamos, organizamos, nos cuidamos, fazemos "uma social" .E o que fazemos no meio tempo que conecta essas diferentes atividades? Nos deslocamos!
Nem sempre destino e origem são os únicos palcos de momentos produtivos na nossa vida. A transição, por si própria, já é muito simbólica. Ao passar de um lugar a outro, nossa mente processa a mudança, e então nos desconecta dos temas relacionados ao ambiente de origem para nos sintonizar com o local de destino. É a hora que nos damos um descanso, o momento no qual refletimos, relaxamos e/ou planejamos.
Mesmo que o ato de dirigir seja, para muitos, prazeroso, duvido que algum motorista tenha mais oportunidade de apreciar os trajetos, com toda sua riqueza de elementos, do que um passageiro. O trânsito requer muita atenção: buracos, sinais, placas, faixas, buzinas, faróis, leis, previstos e imprevistos. Se exigimos tanto dos nossos sentidos, como percebemos a delícia do vento batendo no rosto ou contemplamos a céu de um fim de tarde?
Ônibus tem gosto de..o riso gostoso de um bebê, o cheiro das árvores de uma grande avenida; um tal de... carícias românticas de um casal adolescentes, a evolução de um prédio sendo construído; quem sabe... histórias mirabolantes do velhinho com o cobrador, as mais diferentes pessoas que se agrupam nos pontos de parada.
São paisagens e pensamentos, passatempos produtivos. São, mais que tudo, uma forma de nos conhecermos, de “viajarmos”, de quebrarmos o gelo e vermos em pequenas ações grandes oportunidades. É se permitir ler a vida escrita com “grãos de palavras”: "E descobri que a forma como eu a vejo tem ligação com o meu simples olhar”

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Ão

Se você lesse o que minhas palavras não dizem, traduziria as batidas do meu coraçÃO

Fuxico

“Oi tumtum, bate coração..”
será que ele mata mesmo de prazer?
“Coração bobo, coração bola”..
bola de neve, cresce tanto, até doer.
“meu coração ‘tá’ batendo,
como quem diz: não tem jeito”..
faz o que quer, eu que aguente
esse regaço aqui dentro do peito
Apesar de não ser ”de papel”
Me mostra, na aquarela, o pincel
Que pinta meus medos no escuro
Um verde-água rebenta meu muro
É um “coração vagabundo”,
Que guarda em mim o mundo
E se me perco novamente no frio...
 “Tiritas pa este corazón partío”

domingo, 22 de agosto de 2010

Letras que fizeram história - 1

Preciso Dizer Que Eu Te Amo

Composição: Bebel Gilberto / Cazuza / Dé

Quando a gente conversa
Contando casos, besteiras
Tanta coisa em comum
Deixando escapar segredos
E eu não sei que hora dizer
Me dá um medo, que medo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
E até o tempo passa arrastado
Só pra eu ficar do teu lado
Você me chora dores de outro amor
Se abre e acaba comigo
E nessa novela eu não quero
Ser teu amigo
É que eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
É, eu preciso dizer que eu te amo tanto
Eu já nem sei se eu tô misturando
Eu perco o sono
Lembrando em cada riso teu
Qualquer bandeira
Fechando e abrindo a geladeira
A noite inteira
Eu preciso dizer que eu te amo
Te ganhar ou perder sem engano
Eu preciso dizer que eu te amo tanto

Acordando

A cidade acordando..pássaros, latidos, brigas felinas..ônibus roucos. Carros já com tanta pressa? É o céu que já muda de cara. Tão indiferentes à minha noite atormentada. Angústia de vontade, falta de palavras. Falar sem ser ouvido, mas sentido..lá no íntimo. Não são as cenas que mais marcam em um sonho movimentado, mas a dor no peito, o nó no estômago, os sentimentos que envolvem o que despertou com pranto.

dEcoDIFICANDO

Se não encontramos sentido em palavras descontínuas, é sinal que elas não nos pertencem. São codificações que surgiram de um momento, uma mente..comumente tão estranho quanto comum..como qualquer um.